Boulos no Roda Viva, a estrela nasce, por Luis Nassif
A entrevista de Guilherme Boulos ao Roda Viva marca publicamente o nascimento de uma liderança nacional. Claro, objetivo, conseguiu traçar um retrato racional de um projeto de esquerda democrática, que avança além do centro-esquerda com coerência.
Ao contrário de grande parte dos comentários, foi uma entrevista respeitosa da parte dos entrevistadores, com questões que permitiram a Boulos explicitar um conjunto de princípios fundamentais do que seria uma proposta de esquerda. E se sair excepcionalmente bem especialmente respondendo às pegadinhas, como a acusação de que ele, com teto, representando os sem-teto, e recebendo, em troca, um baita discurso sobre a solidariedade. Ou nas irrelevâncias de Rubem Figueiredo, manobrando slogans rasos.
Reforma fiscal, redução dos juros e spreads bancários, propostas sociais, e, principalmente, solidariedade em torno de princípios, aprofundamento da democracia, empoderamento dos sem-vozes.
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Boulos no Roda Viva: ‘um banho de inteligência e elegância’
O jornalista Kiko Nogueira do DCM descreve a entrevista que o pré-candidato à presidência pelo Psol, Guilherme Boulos deu à TV Cultura, no programa Roda Viva, como um “banho de inteligência e elegância”.
Nogueira diz que Boulos “atropelou figuras sorumbáticas como Rubens Figueiredo, cientista político tucano da estirpe de Marco Antônio Villa, e um tal Fabio Wajngarten, empresário de mídia que ajudou a organizar reuniões de Bolsonaro com a comunidade judaica”; Boulos disse: “se queremos moralizar o país vamos começar moralizando o judiciário, que tem auxilio moradia, auxilio viagem, auxílio bolo, auxílio de tudo”.