Ricos também perdem com Temer e venda de carros de luxo cai 30%
A desastrosa política econômica de Michel Temer não prejudica somente os pobres. O mercado de carros de luxo também foi duramente afetado pelo golpe. Em 2014 e 2015, enquanto as vendas totais caíram 7% e 24%, respectivamente, o segmento premium teve crescimentos robustos de 18% e de 20%.
Há dois anos, foram comercializados no País 67,3 mil modelos dessa categoria; a previsão dos executivos do setor, especialmente das marcas que abriram fábricas no País – Audi, BMW, Mercedes-Benz e Land Rover – era atingir vendas anuais de 100 mil veículos em 2016 e depois manter crescimento gradual; a crise, porém, derrubou o volume para 48,6 mil unidades no ano passado, muito próximo ao de 2013, quando essas fábricas ainda não operavam no País e o mercado era abastecido com importados
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Presidente da Riachuelo se arrepende de apoiar o Impeachment: ‘achamos que Dilma era a culpada’
A Guararapes, controladora da varejista de moda Riachuelo, registrou lucro líquido de R$ 17,8 milhões no terceiro trimestre, o que representa queda de 44,4% em relação ao período de julho e setembro do ano anterior.
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Segundo a companhia, o desempenho mais fraco foi reflexo da queda nas vendas mesmas lojas e do aumento dos encargos da folha de pagamentos.
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Flávio Rocha, presidente da empresa, defendeu em março que o empresariado do país precisava “sair da toca” sobre suas posições políticas para garantir uma guinada liberal no Brasil – caminho que, na sua avaliação, poderia tirar o país da crise.
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Agora, Flávio se arrepende. A interlocutores, o empresário admitiu que a política econômica de Dilma nunca foi o problema do país, e que as coisas estão piores. Vale lembrar, no início do ano, o grupo Riachuelo foi condenado por praticar trabalho escravo.
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Na ocasião, uma costureira que trabalhava para o grupo relatou uma série de abusos físicos e psicológicos. As funcionárias não bebiam água e quase não faziam necessidades fisiológicas por conta das limitações de trabalho impostas.
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A ex-funcionária desenvolveu Síndrome do Túnel do Carpo, que provoca dores e inchaços nos braços. A ação aponta que a trabalhadora teve a sua capacidade laboral diminuída devido ao ritmo de trabalho exaustivo demandado pela fábrica potiguar, onde são confeccionadas peças de roupa vendidas pelas lojas da Riachuelo.
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