NESTA SEXTA-FEIRA
Belo Horizonte terá protestos contra a terceirização e reformas
Dois atos vão ser realizados na capital: na parte da manhã servidores municipais vão protestar na praça da Estação e durante a tarde as centrais sindicais fazem um ato na região central
Protestos são contra a terceirização e as reformas da previdência e trabalhista
Trabalhadores, servidores e estudantes vão realizar, nesta sexta-feira, em Belo Horizonte, dois protestos contra as reformas da previdência e trabalhista e a lei que amplia a terceirização no país. O primeiro ato vai começar às 9h30, na praça da Estação, foi chamado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel). As manifestações fazem parte do Dia Nacional de Mobilização, que articulam para uma paralisação mais ampla no dia 28 de abril.
O sindicato informa que mesmo que servidores públicos estaduais e municipais possam ficar de fora da reforma da previdência, após um recuo do governo federal, a aprovação da reforma pode abrir espaço para que prefeitos e governadores tentem implementar medidas semelhantes. A entidade aponta que o governo busca uma forma de dividir os trabalhadores.
Ás 17h um novo ato, convocado por centrais sindicais, vai começar na praça da Assembleia. O trajeto vai passar pela avenida Olegário Maciel, seguindo até a praça Raul Soares. De lá o ato pega a avenida Amazonas, até a praça Sete, onde vai haver um ato. Em seguida o protesto vai até a praça da Estação, onde vai ser encerrado. No local vão ocorrer manifestações culturais.
Outras cidades mineiras também estão organizando atos semelhantes para esta sexta-feira. Protestos já estão agendados para Uberlândia e Ipatinga.
Serviços afetados
Com a paralisação do servidores municipais, serviços de atendimento da prefeitura vão ser alterados. Centros de saúde e serviços administrativos vão participar da paralisação. O hospital Odilon Behrens, terá atendimento em escala mínima (30%). O Sindibel informou que o horário do protesto já estava acertado com a categoria, quando as centrais sindicais decidiram realizar uma manifestação na mesma data e por isso o ato foi mantido.
Depois da concentração na Praça da Estação, o grupo pretende fazer uma passeata até a Praça Sete.
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PONTE NOVA
Ponte Nova, na zona da mata, também fará manifestação contra a reforma da previdência e em defesa dos direitos. O ato acontecerá na Praça de Palmeiras a partir das 17 horas e reuni sindicatos de diversas categorias de trabalhadores da cidade, movimentos sociais e pastorais da igreja católica. Já tem participação confirmada os SindSerp (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais), SindUte (Sindicato Único dos trabalhadores da Educação), Sinpro (Sindicato dos Professores da rede Particular), SindEletro (Sindicato dos Eletricitários – Cemig), Sindicato dos Bancários e outros.
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