Temer resistirá?
A Operação da Polícia Federal que prendeu, hoje (29) de manhã, quatro grandes amigos e parceiros de negócios de Temer – José Yunes, “a mula involuntária”, Coronel Lima, “o melhor amigo”, Wagner Rossi, ex-ministro a Agricultura e pai do deputado Baleia Rossi e Celso Greco, dono da Rodrimar – não é só a maior devassa já feita no governo Temer, mas a maior operação policial contra qualquer presidente brasileiro em toda a história republicana.
Somando-se a Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Henrique José Alves são sete aliados íntimos do presidente atrás das grades, fato inédito na história brasileira.
Outros dois ministros, Eliseu Padilha e Moreira Franco continuam soltos sob a proteção do foro especial e podem ser atingidos em consequências dessas prisões, especialmente a de Yunes que tem relação direta com Padilha.
Temer já sobreviveu a duas denúncias da PGR de Rodrigo Janot graças às boas relações com a Câmara dos Deputados e parecia estar se recuperando da péssima administração depois da intervenção federal no Rio de Janeiro.
Ele estava tão a cavaleiro que decidiu lançar-se à reeleição apesar de sua popularidade absolutamente nula.
Questiona-se agora se ele vai conseguir completar o mandato.
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Agora só falta o chefe
Com a operação Skala, deflagrada nesta quinta-feira 29 pela Polícia Federal, todos os principais operadores de Michel Temer estão presos; a lista inclui Henrique Eduardo Alves, o primeiro a trair a presidente Dilma Rousseff, Eduardo Cunha, que aceitou a farsa do golpe sem crime de responsabilidade, Geddel Vieira Lima, do bunker de R$ 51 milhões, José Yunes, parceiro de Temer em negócios imobiliários, o coronel Lima, tesoureiro informal da família, e Wagner Rossi, operador político do MDB.
Depois desse verdadeiro strike, fica a questão: será que vão prender o chefe?