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Parlamentares franceses pedem intervenção do presidente do país para garantir Lula nas eleições do Brasil: Pedimos sua intervenção para "garantir a legalidade das eleições sob a lei internacional e a possibilidade de o povo brasileiro exercer plenamente a sua soberania"

Parlamento francês pede intervenção de Macron para garantir Lula nas eleições do Brasil

“O povo brasileiro se lembrará de um apoio da França que ajudaria a restaurar a possibilidade de exercer sua soberania e colocar a história brasileira na direção do progresso”, clamam os congressistas
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Jornal GGN – Parlamentares de diversos partidos franceses pedem a “intervenção” do presidente do país, Emmanuel Macron, “em favor de eleições justas e legais no Brasil”. O documento foi encaminhado ao presidente da França ainda hoje e destaca a situação política no Brasil “marcada pela proliferação de encarceramentos de figuras políticas de destaque e pelo surgimento de um discurso e, às vezes, atos de ódio antidemocráticos”.
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“A eleição presidencial a ser realizada em poucas semanas é de considerável importância para a democracia brasileira e, além disso, para toda a América Latina. A este respeito, nos preocupa as condições em que está agora a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas intenções de votos, e nos leva a buscar a sua intervenção em favor de eleições justas e legais Brasil”, diz a carta.
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A Assembleia Nacional Francesa elencam o apoio à garantia de Lula disputar as eleições presidenciais, que inclui “seis ex-chefes de estado franceses, italianos, espanhóis e belgas, 29 parlamentares dos Estados Unidos, o ex-presidente do Parlamento Europeu e muitos especialistas jurídicos internacionais”.
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A correspondência dos congressistas a Macron relembra a determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU, de pediu que o Brasil tome “todas as medidas necessárias para garantir que Lula exerça seus direitos políticos, de dentro da prisão, como candidato à eleição presidencial”. “Sob o direito internacional, a decisão de impedir Lula da eleição é ilegal”, concluem.
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Os membros da Assembleia Nacional francesa também ressaltaram que a Constituição brasileira garante que o ex-presidente participe da disputa até que todos os seus recursos sejam julgados pela Justiça do Brasil. “Isso é ainda mais importante porque ainda há muitas incertezas sobre a legalidade do julgamento [contra Lula, que o prendeu], o que pode colocar em questão a legalidade das próprias eleições e impactar irrevogavelmente o resultado”, atentam.
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Citam a injustiça de o candidato da extrema direita e defensor da ditadura militar, Jair Bolsonaro (PSL), de ter sido denunciado de racismo e mesmo assim pode participar da campanha eleitoral sem restrições e “poderá ser o grande beneficiário da eliminação ilegal de Lula das eleições”.
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Os parlamentares não deixam de manifestar preocupação sobre a possibilidade de o Brasil ser governado por Bolsonaro: “Em vista da instabilidade política que o Brasil vem experimentando há mais de dois anos, a possibilidade de um extremista liderar o quinto país do mundo pelo seu tamanho e a sexta pela sua população, além disso, no marco de uma eleição ilegal, é particularmente preocupante”.
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“O tempo está se esgotando. Restam apenas alguns dias para garantir que a eleição presidencial brasileira seja legal e legítima. É por isso que pedimos que você implemente com urgência todos os meios pacíficos à sua disposição para que Lula possa ser um candidato. Não haveria interferência em um estado soberano. Pelo contrário, é para garantir a legalidade das eleições sob a lei internacional e a possibilidade de o povo brasileiro exercer plenamente a sua soberania. Esse ato corajoso que o convidamos a tomar estaria de acordo com a fraternidade que liga a França e o Brasil, que compartilham mais do que uma fronteira comum. O povo brasileiro se lembrará de um apoio da França que ajudaria a restaurar a possibilidade de exercer sua soberania e colocar a história brasileira na direção do progresso”, clamam os congressitas.
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Assinam a carta os parlamentares:
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Clementine Autain Huguette BELLO, Ugo BERNALICIS, Moetai Brotherson, Bruneel Alain, Marie-George Buffet, Luke CARVOUNAS Andre Chassaigne, Jean-Michel Clement, Paul-André Colombani Eric Coquerel Alexis Corbiere Pierre DHARRÉVILLE John Paul DUFRÈGNE, Elsa FAUCILLON Caroline FIAT Regis Juanico Sebastien jumel, Mansour Kamardine, Manuela Kéclard-Mondésir Bastien Lachaud François Michel Lambert, Jérôme Lambert, Michel LARIVE, Jean-Paul Lecoq, Jean-Luc Mélenchon Danièle Obono Mathilde PANOT, Stéphane POUCO Loïc PRUD’HOMME Adrien QUATENNENS, Jean-Hugues RATENON Muriel RESSIGUIER Fabien Roussel, Sabine RUBIN François RUFFIN, Bénédicte taurina, Hubert WULFRANC
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Leia o documento da Assembleia Nacional Francesa, na íntegra, abaixo:
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