TSE derruba 68 postagens Fake News contra o PT, Haddad e Manuela
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ter, 09/10/2018 – 13:52
Atualizado em 09/10/2018 – 13:52
Foto: Divulgação PT
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Jornal GGN – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já derrubou 68 postagens consideradas Fake News contra o PT, contra o candidato à Presidência, Fernando Haddad, e contra a candidata à vice, Manuela D’Ávila. A medida foi tomada em duas decisões de caráter liminar.
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A primeira delas, adotada ainda neste sábado (06), o ministro Carlos Horbach pediu a retirada de 35 conteúdos da internet, seja nas redes sociais Facebook e Twitter ou de páginas online.
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“Do exame perfunctório ora realizado, é possível concluir que 35 dessas postagens efetivamente contêm a divulgação de fatos inverídicos, alguns dos quais já analisados por este Tribunal Superior Eleitoral”, havia concluído o ministro ainda no último sábado, na véspera das eleições em primeiro turno.
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Agora, foi o ministro Sérgio Banhos do TSE que detectou outras 33 publicações de teor negativo e inverídicos, ou seja, Fake News contra a candidata à vice na chapa de Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB). O ministro concedeu o prazo de 24 horas para o Facebook retirar todos estes conteúdos do ar.
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De acordo com a coligação “O Povo Feliz de Novo” (PT, PCdoB e PROS), “as pessoas representadas responsáveis pelas contas e páginas no Facebook teriam se utilizado da rede social para ofender e difamar a candida Manuela D’Ávila e a coligação representante, por meio da publicação de vídeo, no qual se atribui condutas moralmente reprováveis à candidata”.
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O vídeo mistura trechos de autoria da candidata, com publicações de jornais sobre manifestantes distribuindo imagens de santas e chutando crucifixos, com trecho de vídeo de Manuela pedindo o combate da homofobia em escolas, com a sobreposição de imagens que deturpam o conteúdo real.
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Ainda, determinou que os autores devem ser identificados pela rede social e informados à Justiça, que devem intimar estes autores e o Ministério Público Eleitoral (MPE), sobre um posicionamento destas postagens mentirosas.
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O ministro concordou que as publicações foram criadas com o intuito de “mancharem a imagem da candidata perante o público católico e cristão, com o objetivo evidente de interferir no pleito eleitoral” e determinou a “imediata retirada do conteúdo” e a disponibilização dos dados pessoas dos autores para “eventual responsabilização”.
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Em resposta, a coligação informou que a medida foi “mais uma decisão histórica” e ressaltou que os partidos criaram um canal de comunicação para qualquer um denunciar as chamadas Fake News, por meio do whatsapp (11) 974028726, em tentativa de combater essa divulgação de informações inverídicas.
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“Vale sempre lembrar: divulgar Fakenews é crime! Envie para esse número qualquer material com conteúdo ofensivo e mentiroso que receber nas redes sociais”, publicou a Coligação “O povo feliz de novo”.