Geral

Manifesto aponta desmonte do país e propõe projeto nacional; O texto afirma que o Brasil passa por um desmonte, com o esquartejamento da Petrobrás, a destruição da indústria, a demolição de direitos sociais

Manifesto aponta desmonte do país e propõe projeto nacional

Foto: Deyvid Setti e Eloy Olindo Setti

Manifesto aponta desmonte do país e lança proposta para projeto nacional
a
Liderados pelo ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, economistas, professores, físicos, engenheiros, sociólogos, músicos, arquitetos, cineastas, escritores, intelectuais, políticos, advogados estão lançando o Manifesto do Projeto Brasil Nação.

O texto afirma que o Brasil passa por um desmonte, com o esquartejamento da Petrobrás, a destruição da indústria, a demolição de direitos sociais. Esse processo levará o país “à dependência colonial e ao empobrecimento dos cidadãos, minando qualquer projeto de desenvolvimento. Privatizar e desnacionalizar monopólios serve apenas para aumentar os ganhos de rentistas nacionais e estrangeiros e endividar o país”.

De acordo com o documento, “o governo reacionário e carente de legitimidade não tem um projeto para o Brasil. Nem pode tê-lo, porque a ideia de construção nacional é inexistente no liberalismo econômico e na financeirização planetária. Cabe a nós repensarmos o Brasil para projetar o seu futuro – hoje bloqueado, fadado à extinção do empresariado privado industrial e à miséria dos cidadãos”.

a
Para o grupo, o crescimento do país, com inclusão e independência, exige a definição de um projeto nacional, “baseado nas nossas necessidades, potencialidades e no que queremos ser no futuro”.

O manifesto apresenta cinco pontos econômicos, instrumentos “que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil”.
a
Em poucos dias, o texto já obteve mais de 150 adesões. Entre elas, estão:
a
Luiz Carlos Bresser-Pereira, economista
a
Eleonora de Lucena, jornalista
a
Celso Amorim, embaixador
a
Raduan Nassar, escritor
a
Chico Buarque de Hollanda
a
Mario Bernardini, engenheiro
a
Roberto Schwarz, crítico literário
a
Pedro Celestino, engenheiro
a
Fábio Konder Comparato, jurista
a
Kleber Mendonça Filho, cineasta
a
Laerte, cartunista
a
João Pedro Stedile, ativista social
a
Wagner Moura, ator e cineasta
a
Vagner Freitas, sindicalista
a
Margaria Genevois, ativista de direitos humanos
a
Rogério Cezar de Cerqueira Leite, físico
a
Fernando Haddad, professor universitário
a
Marcelo Rubens Paiva, escritor
a
Maria Victoria Benevides, socióloga
a
Luiz Costa Lima, crítico literário
a
Paul Singer, economista
a
Ciro Gomes, político
a
Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista
a
Alfredo Bosi, crítico e historiador
a
Eclea Bosi, psicóloga
a
Manuela Carneiro da Cunha, antropóloga
a
Fernando Morais, jornalista
a
Leda Paulani, economista
a
André Singer, cientista político
a
Mino Carta, jornalista
a
Luiz Carlos Barreto, cineasta
a
Paulo Sérgio Pinheiro, sociólogo
a
Maria Rita Kehl, psicanalista
a
Paulo Henrique Amorim, jornalista
a
Tata Amaral, cineasta
a
Eric Nepomuceno, jornalista
a
Carina Vitral, estudante
a
Luiz Felipe de Alencastro, historiador
a
Altamiro Borges, jornalista
a
Roberto Saturnino Braga, engenheiro e político
a
Roberto Amaral, cientista político
a
Eugenio Aragão, subprocurador geral da República
a
Ermínia Maricato, arquiteta
a
Marcia Tiburi, filósofa
a
Frei Betto, escritor e religioso