BC amplia estimativa de inflação de 3,8% para 4,2%
A estimativa de inflação para este ano subiu, segundo o Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central (BC); projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,8% para 4,2%.
28 de Junho de 2018 às 09:33
Kelly Oliveira, repórter da Agência Brasil – A estimativa de inflação para este ano subiu, segundo o Relatório de Inflação divulgado hoje (28) pelo Banco Central (BC) na internet. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,8% para 4,2%.
Essa é a projeção elaborada com base em perspectiva do mercado financeiro para a taxa de juros (6,5% ao ano) e para o dólar (R$3,63 no fim de 2018).
A estimativa ficou próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano. Para 2019, o centro da meta é 4,25% e para 2020, 4%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2019, a projeção para o IPCA passou de 4,1% para 3,7%. A estimativa para 2020 caiu em 4,1% para 3,7%.
Em todos os outros cenários, elaborados com diferentes parâmetros, a projeção para a inflação em 2018 ficou em 4,2%. O BC também elabora estimativas considerando câmbio e juros constantes (6,5% ao ano e R$ 3,70), juros constantes e perspectiva do mercado para câmbio e projeção das instituições financeiras para taxa de juros e câmbio constante.
Nesses diferentes cenários, a projeção para a inflação em 2019 variou de 3,7% a 4,1%. Para 2020, a variação ficou entre 3,7% e 4,1%.
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Brasil terá ‘pibinho’ de 1,6% e não mais de 2,6%, diz BC
O Banco Central reduziu com força sua projeção de crescimento do PIB a 1,6% neste ano, sobre 2,6% antes, citando não apenas os efeitos da greve dos caminhoneiros mas também a queda da confiança de empresas e consumidores e a perda de fôlego da atividade econômica desde o início do ano.
28 de Junho de 2018 às 09:12
Reuters – O Banco Central reduziu com força sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil a 1,6 por cento neste ano, sobre 2,6 por cento antes, citando não apenas os efeitos da greve dos caminhoneiros mas também a queda da confiança de empresas e consumidores e a perda de fôlego da atividade vista desde o início do ano.
Além disso, por meio do seu Relatório Trimestral de Inflação publicado nesta quinta-feira, o BC deixou claro que vê a inflação perdendo força após junho, mês que ainda sofrerá o impacto da alta dos preços ocasionada pela greve dos caminhoneiros de maio, que causou forte desabastecimento no país todo.
Por Patrícia Duarte